quarta-feira, 28 de março de 2012

Instituições públicas capacitam e orientam seus servidores para a prestação de serviços públicos

A OCA é referência em atender o usuário com qualidade

Altair Mendes, Fátima Camilo e Ravenna Nogueira

Cara feia, falta de profissionalismo e educação estar com os dias contados. No mundo globalizado e na era das informações em que vivemos, o serviço público precisa se adaptar a uma sociedade mais informada e atuante acerca de seus direitos. Por esse motivo, visando otimizar o serviço público e melhorar sua qualidade, capacitações, oficinas, palestras e treinamentos tornam-se cada vez mais comuns neste setor.

A psicóloga Laura Aroeira acredita que as novas políticas de serviços públicos são consideradas tendências e que essas inovações requerem uma atenção na postura ética e humana do servidor público, já que, mais do que um atendimento capaz de suprir suas necessidades, o cliente precisa sentir-se relacionado com o ambiente, além de obter um bom tratamento.

A preocupação por um modelo de administração pública ágil e competente, inspirado no setor privado, parte de meados da década de 90, em que se buscavam melhores resultados e orientação dos servidores, principalmente, dos que atuavam com atendimento público. A Emenda Constitucional n° 19/98 já previa a inclusão do princípio da eficiência, hoje elencado no art. 37 da Constituição Federal que tece: “os órgãos públicos devem manter serviços de atendimento aos usuários com qualidade e presteza”.

Oca: referência em atendimento público

Para desmistificar a má qualidade no atendimento público, os gestores minimizaram as burocracias tradicionais e orientaram os servidores para o atendimento das necessidades dos cidadãos. Nesse novo cenário, aparece uma referência nessa quebra de estrutura conhecida como Organização em Centro de Atendimento (OCA), onde órgãos de todos os setores da administração pública e algumas privadas estão reunidos, visando à unificação e inovação na prestação dos serviços.

A bibliotecária Socorro Cordeiro, que utilizou por duas vezes alguns dos serviços oferecidos pela OCA, acredita que a organização é um diferencial, pois acaba com os deslocamentos desnecessários. “Antes, tínhamos que tirar xérox em um local, ver a documentação em outro e isso acarretava em maior perda de tempo”, declarou Flaviana Coimbra, historiadora.

Inspirada no modelo de atendimento europeu, a OCA - inaugurada em 2010, atingiu a estimativa prevista em sua implantação de integrar mais serviços e expandi-los para todas as esferas públicas como um novo modelo de atendimento.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Prêmio de Jornalismo

Entre mortos e feridos... Salvaram-se poucos
1º Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do Acre pecou pela inexperiência

Quem foi ao Teatro Plácido de Castro na noite desta terça-feira, 14, acompanhar a entrega dos prêmios aos melhores jornalistas, segundo o MPE/AC, pôde acompanhar um grande espetáculo, isso não se pode negar.

Não é novidade que os jornalistas acrianos são (ou se acham) verdadeiros artistas. Pois foi assim mesmo que começou a cerimônia. Vários profissionais da imprensa emprestaram ao evento seus talentos artísticos, cantando, dançando, atuando e declamando. Alguns realmente com veia artística. Um musical digno de Broadway. Causando admiração até no convidado da noite, que poderia ser tido como "estrela global".

A platéia no entanto deixou a desejar. Parece que quem assistia, estava ali por obrigação. É frenquente em eventos nestes moldes, aqui no Acre, as pessoas parecem ter vergonha ou apenas preguiça de interagir com o show. Porém, cabe a organização do evento fazer sua parte, podendo utilizar-se do que chamam por aí de "animador de festas". Que seja apenas alguém para puxar as palmas, ou aplaudir de pé quando chegar certo momento.

Quanto aos apresentadores, que foram os mesmos "artistas" do início, se mostraram muito bem ensaiados. Entradas sincronizadas, textos bem definidos e até algumas piadinhas. Mas todos que entravam no palco queriam dar e receber cumprimentos do público. O que causava certo constragimento quando não havia retorno ao 'boa noite'. Geralmente quando se há dois apresentadores, eles interagem entre si, para que não haja esse contato exagerado e cansativo com a platéia. Caso contrário, quando quem está assitindo não responde ao contato fica parecendo certa má vontade.

Os organizadores poderiam, também, ter feito um ensaio com os anunciantes do prêmio, ao menos avisado, como disse uma colega que "não sabia que ela seria quem ia anunciar e entregar o troféu ao vencedor". Outros também mostravam a mesmo surpresa. Como se não soubessem o porquê de estarem lá. O que resultou numa entrega de troféus quase ríspida e sem graça.

Ponto negativo para a equipe técnica, e põe negativo nisso. Poupando o iluminador, que geralmente é um profissional da área, os outros recursos foram muito mal utilizados. Cair num erro tentando consentar outro é um erro pior ainda. Quem trabalha com projetor de imagens e computador não pode ser tão despreparado. Seja para lançar um vídeo, uma imagem ou apenas retornar ao logotipo, era como se houvesse uma criança no manuseio dos aparelhos. O som também foi executado e encerrado várias vezes em momentos errados.

Pra não dizer que foram só espinhos, o evento contou com uma elegância digna de um prêmio. O convidado foi escolhido com maestria, pois veio acrescentar muito ao intelecto jornalístico do estado. Houve ainda um coquetel com petiscos, sucos e refrigerantes. Louvável a decisão de não incluir bebida alcoólica.

Um prêmio que tem tudo para consolidar-se no calendário da imprensa acriana. Por ser dado pelo Ministério Público, um órgão tão respeitado e com missão de cidadania, estimula o aperfeiçoamento do trabalho do jornalista.

No próximo post os ganhadores do Prêmio.

Jacob Appelbaum, o homem mais poderoso do ciberespaço


“Seja o problema que você quer no mundo”. Por que um jovem de vinte e sete anos luta contra o sistema? Por que foge do governo? Por que espera tornar o mundo mais aberto e conectado? Estes são alguns dos questionamentos que cercam Jacob Appelbaum.
Jacob é o único membro norte-americano conhecido do wikileaks, site que expôs os relatórios de inteligência mais bem guardados, é também evangelista do programa de software que ajudou a vazar as informações.
Um menino de rua anarquista, criado por uma mãe esquizofrênica até os cinco anos de idade, abandonou os estudos e sozinho aprendeu as artimanhas para driblar o sistema informatizado. Aos oito anos, uma tia o deixou em um abrigo para crianças e Jacob ali invadiu seu primeiro sistema de segurança. Aos dez anos foi morar com o pai, um viciado em heroína e se sentia um estranho dentro de casa.
Adotando uma cultura outsider, Jacob assombrava shoppings, se vestia de mulher, namorava rapazes (apesar de ter ficado com mulheres também) e pintava os cabelos de roxo. Foi quando um pai de um amigo o ensinou ferramentas básicas de informática.
Hoje, Jacob conhece o sistema e sabe que ele não é seguro. Várias informações de dados são jogadas diariamente na rede, dados que são facilmente violados. Programar e hackear computadores é o que lhe dá motivação para viver, fazendo-o sentir que o mundo não é um lugar perdido.
Jacob faz parte de um grupo que promove a privacidade na internet através do Tor Project. O Tor foi financiado por grupos de ativistas e também por grandes corporações como o Google, acreditando ser esta uma ferramenta importante para o trabalho de inteligência. O Pentágono foi que não gostou muito da idéia quando teve informações sigilosas divulgadas por meio do programa.
“Sou um norte-americano, nascido e criado aqui, que está descontente com como as coisas estão”, disse Jacob durante uma grande conferência realizada em Nova York. Após esta palestra Jacob fugiu pelos bastidores e saiu por uma porta de emergência, sendo abordado por policiais doze dias depois em Newark.
Em Las Vegas, enquanto participava de uma palestra de hackers, foi abordado por agentes do FBI disfarçados. A partir de então, Jacob evita aeroportos, amigos, estranhos e locais alheios, tem viajado sempre de carro. Foge do governo norte-americano.
"O importante para mim é que as pessoas tenham comunicação livre de vigilância. O Tor não deveria ser considerado subversivo, mas sim uma necessidade. Qualquer pessoa em qualquer lugar deveria poder falar, ler e formar suas próprias crenças sem ser monitorada. As coisas tinham de chegar a um ponto no qual o Tor não é uma ameaça, e sim utilizado por todos os níveis da sociedade. Quando isso acontecer, venceremos”, acredita Jacob.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Altino, a voz da Amazônia


Altino Machado, o blogueiro mais conhecido do Acre, foi repórter dos jornais “O Estado de São Paulo”, “Jornal do Brasil” e “Folha de São Paulo”. Atualmente, tem dois blogs, um pessoal e o outro do Terra Magazine, o Blog da Amazônia. Altino é um dos poucos jornalistas que consegue vencer a barreira norte/sudeste, tornando-se a voz da Amazônia.
Com seu jeito crítico e perspicaz atualiza seu blog com assuntos diversos que vão desde temas sociais a temas políticos. Seu blog pessoal possui cerca de mil acessos diários e, depois que Altino foi convidado a participar de uma entrevista com Lula, esses números dobraram.
Durante muito tempo jornais acreanos utilizaram seu blog para a produção da maioria de suas pautas. Altino diz, aliás, escreve o que muitos não têm coragem. Não é questão de posicionamento político, mas sim de falar o que pensa, mostrando a sua visão dos fatos.
Altino diz que não dá para se manter só com o blog, por esse motivo, ganha a vida como repórter do portal Terra. No blog da Amazônia, Altino apresenta as informações de maneira mais “light”, já no Blog do Altino ele apresenta os fatos de acordo com seu ponto de vista usando o seu lado mais polêmico e ácido quando necessário.
Além do blog, Altino possui um twitter que está sempre cheio de informações quentes. Mesmo sem formação acadêmica em jornalismo, Altino é um referencial de Comunicação e ele credita isso a seu esforço de aprender sozinho, observando matérias jornalísticas.

CIBERCULTURA E SUA DINÂMICA

A cibercultura não é a cultura de quem é fanático pela internet, mas uma transformação profunda do canal de onde nos comunicamos. A internet dinamiza, acelera, interage em um curto período de tempo, isso faz com que o indivíduo tenha cada vez mais vontade de se comunicar.
A leitura de livro torno-se mais participativa, a partir do momento em que podemos tirar dúvidas com outras pessos, comentar algo, enfim nos dar inumeras opção no aprendizado. Então não lemos no computador, mas buscamos.
O universo virtual das redes alastrou-se exponencialmente por todo planeta fazendo emergir um universo paralelo físico no qual nosso corpo e mente se move. Nora 1997:77.

Basta ser criativo

"Quanto mais criativo melhor, pois, esse é um diferencial a mais no mercado de trabalho." Essas foram as palavras de Ivana Bentes diretora da Escola de Comunicação da UFRJ. Ela relatou sobre os novos rumos do jornalismo na atualidade. Quanto mais criativo melhor para o mercado de trabalho. Pois esse profissional tem mais chance de ser reconhecido por ter um bom trabalho e não ficar monótono.

Hoje em dia qualquer pessoa pode ser um comunicador, desde que tenha novidades que interesse a um número de pessoas relativamente grande. O bom da sua conversa com a turma de jornalismo do 5° período da UFAC foi ela ter dito que podemos começar uma matéria do jeito que acharmos melhor, sem ter medo de estamos saindo dos padrões jornalísticos.

A novas mídias como o twitter, blog, orkurt e facebook, veio contribuir com os meios de comunicção, pois é uma maneira da notícia circular mais rápido e fácil. O twitter como um diário virtual nos dá a liberdade de comentar qualquer coisa que queremos sem temos medo de nos expressar. E em um determinado lugar se não tiver a internet para twittar, o celular é uma ótima ferramenta para estamos passando a notícia em tempo real, enviando para o twitter e milhões de pessos ficam sabendo em segundos.

VISITA DE UM COMUNICADOR OU UM AMARGURADO


Ter a presença do Altino no curso de comunicação social é, indiscutivelmente, uma alegria para mim, porque ele sempre fala aquilo que desejo ouvir, e que poucos falam, do estado do acre.

Mas particularmente não compreendo porque ele tem tanta mágoa de quem ele trabalho ao seu lado durante tanto tempo. Conheço o Altino desde de quando tinha 10 ano, e lembro quando sua esposa ia até o comercio do meu pai comprar muito camarão, tempos de vacas gordas. Na época ele era uma pessoa de extrema confiança do PT e não compreendo o porque de tantas cotucadas em seu blog sobre a gestão da política atual.

Saber usar a informação torna-se a melhor arma para expressar aquilo que nos deixa infeliz, seja no meio político, cultural e economico. Esperar que alguém faça algo para agradar a todos é uma ilusão, por isso todas as pessoas deveriam ter um blog, pois é nele que encontramos a munição perfeita para atingir àqueles que nos incomoda é o lugar perfeito para postar nossas alegrias. Deve ser por isso que o Altino criou um blog, pois foi nele que o Altino encontrou para expor suas mágoas de velhos amigos, sua decepção de algumas colegas e ingratidão daqueles em quem depositou confiança. Oh Deus! tomara que o Altino Machado não lei isso.
Postado por Maria de Fátima Camilo

Blogueiro Acreano Altino Machado

BLOG DO ALTINO

O BLOGUEIRO MAIS CONHECIDO DO ACRE


Altino Machado Acreano, ex- repórter dos jornais o Estado de São Paulo, para os quais trabalhou durante dez anos, em Rio Branco, Goiânia, Brasiléia e Manaus.
Altino Machado faz o Blog da Amazônia da Terra Magazine.Os comentários sobre o blog são muitos, ainda mais com que revelam todos os acontecimentos da cidade e sempre atualizado. Segundo Marcos Vinícius “não fosse o seu blog, no Acre só restaria silêncio e manchetes de um mundo que não é o nosso”.
Blog do Altino é uma adaptação para o mundo digital, da cybercultura do mundo da tecnologia. Com muita criatividade Altino sempre mostra vídeos, fotos o que escreve, é o real e sempre empenhado aos acontecimentos principalmente na área política. É a arte eletrônica num mundo cibernético da tecnologia e da comunicação utilizando a informação para divulgar os acontecimentos da Amazônia Brasileira.


Adriana Oliveira 5° período de Comunicação Social- Jornalismo da UFAC